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sábado, 18 de dezembro de 2010

Workaholics Y's


Geração Y, nascidos entre 1980 e 1990.... Alguns autores usam 1978 até meados dos anos 90...Essa geração, geralmente é classificada como um grupo homogênio, no sentido que, se você é um Y, teoricamente deve ter todas as características de um, assim como o horóscopo nos rotula quanto ao nosso signo. É uma marca, uma descrição para os nascidos dentro desse período.

Através do que se pode observar, é fácil perceber diferenças gritantes em Y’s. O que podemos dizer que é comum, é a habilidade e também um certo vício com a era digital, como o uso de computadores, celulares, internet e etc. Mas quanto ao comportamento, muita coisa muda de Y para Y, ainda mais quando falamos de comportamento profissional entre jovens e velhos Y’s. Quem já está beirando os 30 anos de idade, é bem diferente daqueles que ainda estão entre os 20 e 26 anos.

Os velhos Y’s ainda possuem uma característica muito forte que vem das gerações anteriores, os que eu conheço, não necessariamente buscam a satisfação no trabalho como uma máxima, e sim esquecem do mundo e somente trabalham... Os velhos Y’s são workholics, e os jovens estão mais para worklovers, os velhos vivem somente para a profissão e o trabalho e esquecem que ainda poderiam desfrutar de outros prazeres da vida, como viajar, namorar, dormir, sair com os amigos, entre outros. Alguns se fecham tanto para sociedade, que já nem conseguem arranjar alguém para namorar de tanto que trabalham, com uma vida social muito precária, chegam a esquecer de como é se sentar em uma mesa com amigos e conversar de vários outros assuntos que não sejam relacionados ao trabalho. Confesso que isso me incomoda, já que eu, um jovem Y entro em uma empresa em busca de satisfação, poder ter finais de semana e estar incluso na sociedade. E não viver como um empregado obstinado pelo trabalho.

Estudos comprovam que trabalhar demais faz mal e leva o profissional ao fracasso lá na frente, e qual seria o motivo de tanto trabalho sem poder desfrutar dos demais prazeres que a vida nos oferece? Não sei... Acredito que os novos Y’s buscam satisfação acima de tudo, possuem um perfil mais generalista, são versáteis e muitas vezes podem ser bem sucedidos em mais de uma área da empresa. Os viciados no trabalho devem se policiar para não perderem a vida pelo trabalho, um vício pode virar doença e deve ser tratado com ajuda de um especialista.

O segredo está no equilíbrio, viva intensamente cada momento, porém divida-os entre vida pessoal e profissional. E quem ama o que faz e tem satisfação nisso, consegue entregar melhores resultados com mais eficiência, o fato de ficar a mais todo dia no trabalho não justifica o amor que se tem por ele. Como diz um artigo muito interessante do Blog do Grupo Foco “Trabalhar em excesso não significa trabalhar melhor”. Para os que se interessarem pelo assunto, segue o link, e não esqueçam de mandar para seus chefes, velhos Y’s e demais gerações refletirem também sobre o assunto.


Sucesso e bom trabalho à todos, mas sem excesso ok !

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